terça-feira, 30 de novembro de 2010

Internet fica à frente de rádio e jornal como fonte de informação sobre o primeiro turno, segundo TSE

O TSE (Tribunal Superior Eleitoral) divulgou nesta segunda (29/11) o resultado de uma pesquisa que visava informar ao público quais as fontes de informações mais requisitadas pelos eleitores no primeiro turno das eleições. Tal resultado foi um pouco surpreendente, pois a internet apareceu na terceira posição dentre as fontes de informação sobre as eleições no primeiro turno, ficando atrás apenas da TV e das conversas com amigos e parentes. A internet conseguiu superar, nesta pesquisa, o rádio e o jornal, meios de comunicação mais tradicionais que a internet.
Segundo os números do TSE, a TV foi a escolha de 56,6% dos entrevistados como fonte de informação nas eleições, as conversas com amigos e familiares ficaram com 18,4%, a internet veio em seguida com 9,9%, superando o jornal impresso, que foi apontado por 6,4% dos entrevistados, e o rádio, que ficou com o percentual de 4,2%.
Em outra pesquisa, entretanto, realizada buscando as fontes de informação no segundo turno, a internet aparece como a escolha de apenas 1,7% dos entrevistados, aparecendo na sétima posição. Para esta pesquisa, os debates entre os candidatos aparecem em primeiro lugar, com 18,8% da escolha dos entrevistados e os programas dos candidatos na TV aparecem em segundo com 15,5%.
Esta pesquisa demonstra a importância que a internet teve nas eleições no primeiro turno. Algumas semanas depois de os marketeiros de Dilma e Marina afirmarem que a internet foi decisiva para levar as eleições para o segundo turno, o TSE divulga uma pesquisa que mostra a internet como terceira principal fonte de informação nas eleições, durante o primeiro turno. Em relação a esta pesquisa, é importante observar que a internet ficou à frente de meios muito tradicionais, como o rádio e o jornal impresso. As eleições de 2010 evidenciaram o crescimento da internet como uma nova mídia a ser explorada como meio de os candidatos conquistarem seus eleitores.
O portal IDG Now publicou uma matéria sobre este tema.

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