
Já está na rede um site com o mesmo nome da lei, Sítio Ficha Limpa, que foi criado por duas entidades, a Articulação Brasileira contra a Corrupção e a Impunidade (ABRACCI) e a Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral (MCCE), com o intuito de cadastrar candidatos "limpos", que não tenham renunciado para evitar cassação ou aqueles que nunca tiveram seus mandatos cassados. O site também requer um termo de compromisso assinado pelo candidato que "disponibiliza endereço eletrônico para acesso público com prestação de contas disponibilizada semanalmente a partir da data de cadastro do candidato, informando sobre os doadores, valores recebidos e gastos realizados". Até agora só 69 candidatos no país inteiro estão cadastrados, e a maioria deles utiliza a titulação "ficha limpa" dada pelo sítio em seus blogs, sites e newsletters como forma de promoção da campanha. E esse não é o único site com o objetivo de expor a vida pregressa do candidato, há outros e a tendência é a expansão desse tipo de campanha. Ou seja, o marketing político vai penetrando os meios digitais não só por serem um espaço inovador, barato e abrangente, mas porque é justamente na internet onde está a tendência para as grandes campanhas e mobilizações, e os marketeiros não deixarão de utilizá-lo, afinal, vivemos em democracia.
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